sexta-feira, 18 de março de 2011
IDENTIDADE DISCENTE: O PERFIL DOS INGRESSOS NO CURSO DE MÚSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – CAMPUS CARIRI
Na banda aprendi...: Uma reflexão sobre as aprendizagens provenientes do repertório das bandas de música
Resumo: As bandas de música configuram-se como espaços democráticos de acesso a educação musical, sobretudo, em localidades que não dispõem de escolas formais de música ou conservatórios. Assim, torna-se necessário entender com clareza como ocorre o ensino e a aprendizagem de música nestes contextos. O presente trabalho teve como objetivo investigar as influências que surgem a partir do repertório executado pelas bandas de música no Ceará. O estudo foi realizado com a Banda de Música Padre Assis Portela, da cidade de Beberibe, Ceará. A pesquisa foi de natureza qualitativa, abordando o estudo de caso como metodologia principal e, utilizando, também entrevistas semiestruturadas com integrantes, ex-integrantes, regentes e ex-regentes do grupo citado, bem como observações. Os resultados mostram ampla diversidade nas aprendizagens oriundas do repertório direcionando para uma vivência dos aspectos musicais, sociais e profissionais, resultados da prática educativa presente no grupo.
Palavras chave: banda de música, repertório, aprendizagens musicais.
ARTIGO COMPLETO EM PDF
Tocando no repertório curricular: bandas de música e formação musical no Ceará
De volta ao coreto: um estudo sobre a Banda de Música de Icapuí
terça-feira, 8 de março de 2011
A ESTRUTURA CURRICULAR DAS BANDAS DE MÚSICA: O PAPEL DO SISTEMA ESTADUAL DE BANDAS
domingo, 6 de março de 2011
CARNAVAIS DA SAUDADE
Nos últimos anos o carnaval brasileiro vem passando por modificações no que se refere a música que o acompanha. São vários ritmos: axé music, samba, funk, rock, frevo e há aqueles locais que existe o carnaval multicultural, que é a soma de vários ritmos musicais.
Ao se falar em carnaval algumas cidades se destacam pela sua tradição e beleza cultural, como é o caso do Rio de Janeiro com o desfile das escolas de samba, Recife, com seu frevo marcante e a Bahia com o axé music. O que ocorre no resto do Brasil, portanto, é simplesmente copiar a música e o ritmo dessas cidades. Ou ainda se utilizar de músicas da indústria cultural, da mídia, para promover um carnaval musicalmente “descartável”.
Icapuí, em minha opinião, se enquadra nesta última. Talvez eu seja suspeito para falar deste tipo de música “descartável” ocorrente no carnaval icapuiense, mas a verdade é que estas músicas não retratam a cultura e tradição, nem de nossa cidade, muito menos dos carnavais de Icapuí.
Como diz a música de Emilinha Borba “quem parte leva saudade de alguém que fica chorando de dor”, o verdadeiro carnaval partiu e deixou muitos foliões na saudade. Este carnaval que partiu tinha desfile dos blocos de icapuí, marchinhas carnavalescas, frevos, fantasias e várias outras características que nos faziam sentir que realmente estávamos no carnaval, sensação esta que era ceifada somente pelo sol da quarta-feiras de cinzas.
Neste carnaval que nos provoca saudades tinha cabeleira do Zezé, as vassourinhas com seu frevo quente, o balancê de a filha da chiquita bacana e da Mulata iê, iê. Tinha também a pipa do vovo não sobe mais, mas subia com bandeira branca, quando cantavam-se mamãe eu quero mamar..., ao se jogar confetes e serpentinas no Pierrot e na colombina. Os blocos de Icapuí desfilavam na Av. Newton Ferreira cantando Ó abre-alas que eu passar junto com o Samba do Fayal: que trouxe o samba pra cantar.
Esse é o carnaval que muita gente queria de volta e talvez em Icapuí não irá mais voltar...